Que diferença faz se ninguém os lê?
Cessaremos com os gritos por liberdade.
Que diferença faz se ninguém os ouve?
Que diferença faz se os sonhos
podem ou não tornar-se realidade?
São desacreditados sem sequer
serem ponderados e,
assim, jogados ao vento.
Rasgaremos a constituição,
encerraremos os debates,
sejam políticos
religiosos,
científicos ou
futebolísticos.
Aceitemos nossa própria hipocrisia.
Sentaremos em frente à uma TV
comprada à prestação e assistiremos
cheios de pesar às tragédias inocentes
de simples indigentes.
Morreram 20 assassinados,
5 foram estupradas,
700 esperam em hospital.
Hora da novela, boa noite.
Votaremos, silenciosamente.
Aplaudiremos, sonoramente.
Protestaremos, hipoteticamente.
Viveremos, ridiculamente.
Jogaremos os livros às traças.
Que diferença faz se ninguém os lê?
Que diferença faz se os sonhos
podem ou não tornar-se realidade?
São desacreditados sem sequer
serem ponderados e,
assim, jogados ao vento.
Rasgaremos a constituição,
encerraremos os debates,
sejam políticos
religiosos,
científicos ou
futebolísticos.
Aceitemos nossa própria hipocrisia.
Sentaremos em frente à uma TV
comprada à prestação e assistiremos
cheios de pesar às tragédias inocentes
de simples indigentes.
Morreram 20 assassinados,
5 foram estupradas,
700 esperam em hospital.
Hora da novela, boa noite.
Votaremos, silenciosamente.
Aplaudiremos, sonoramente.
Protestaremos, hipoteticamente.
Viveremos, ridiculamente.
Jogaremos os livros às traças.
Que diferença faz se ninguém os lê?