Quando se for com a aurora
tua alma a planar pelo vazio,
baixaremos nossas cabeças,
uma noite choraremos lastimados.
Os ventos assoviarão tristemente
homenagearão a carne sob a terra,
nos lembrarão do sangue derramado
e partirá-nos o coração à ruína da vida.
O sino da capela anuncia a vinda,
daquele que não mais virá à nós.
Lembraremos ainda e ver-te-iremos,
ainda que seja preciso um momento de paz.
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