Nunca mais
Apesar de nunca saber
o que escrever a seguir,
continuo com a caneta à mão
pronto e relembrar memórias ingratas.
De tua face a teus pés,
invejo o passado...
O remoto passado recente,
O qual me recuso conseguir esquecer.
Teus olhos ternos já não existem...
Se foram com sua escolha
caminham pra longe e
sinto-me tão só quanto poderia.
Não passo sem lembrar-me de ti
mais de alguns ótimos minutos,
de tal forma que comecei a escrever de mim
e acabei por escrever de você em mim...
E já não sei agora
se o que escrevo é mera poesia
ou uma carta a ti...
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