8 de junho de 2013

Quem me dera

Quem me dera pudesse eu te amar
com a facilidade de outrora.
Beijar-te sem preocupações,
sem as repulsas de outras bocas.

Quem me dera pudesse te olhar
com a inocência virgem do primeiro amor
sem as veredas pungentes do ciúmes,
sem as náuseas de outras camas.

E olho a ti como quem pede, desesperado
reacenda em mim aquele amor que está morto,
lembre-me da paixão que sufoquei irado.

Tenha fé nas palavras que um dia lhe dei,
tire-me dessa piscina de merda que entrei.
Faça-me esquecer que um dia você me esqueceu.

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