11 de julho de 2012

Aniversário de 6 meses de morte do amor

Descanse em paz, amor meu...
amor meu, amor dela, amor nosso
que hoje não é de mais ninguém.

Roubaram-te de mim, amor meu.
Tiram-te sutilmente, com beijos e afagos
raptaram-te e trataram de dizimar o amor
que aqui guardava à sete chave àquela que o raptou.

Separam-te, amor meu, da companhia de minh'alma. 
Com espada afiada fenderam alma e amor.
E de que me adianta a alma, se o amor não está junto à ela?
De que me adianta chorar, se as lágrimas não saem?

Amor, Morto e gelado, amor.
Sepultado às escuras, em meio à lágrimas, dor e traição.
Amor, traído com um beijo, comprado com um rosa,
morto com palavras que atravessam a alma mais fria.

Amor meu, eu tentei salvar-te das garras esfomeadas da morte.
Gritava por misericórdia, aos prantos implorava por mais um dia.
Por mais uma chance, mais uma mentira...
mais uma dança, uma poesia
por mais uma rosa
uma visita...

Descanse em paz, amor meu.
Meu não mais, nunca mais meu. De mais ninguém.
Nem seu, nem mosso, nem mesmo meu.
Sinto tua falta todos os dias, da tua companhia.

Amor de mais ninguém, amor morto.
Descanse em paz, na indigência a que foi condenado.
Amor meu, amor.


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