23 de março de 2013

Dançando no Escuro

Enquanto eu espero pelo certo
sento-me sozinho no escuro. 
Em meio a sentimentos incertos
que não posso tocar.

Mas uma doce alma complacente
estende suavemente sua mão
e me convida pra dançar.
Sinto o ritmo do silêncio, 
dançando no escuro...
Sigo o ritmo e o Silêncio,
pra lá e pra cá.

O compasso é harmônico
a sintonia é o bater dos corações
ritmados, intimados a amar.

As poucos as luzes se acendem.

Onde havia escuridão, faz-se luz
e com ela, surgem as borboletas 
e as bolhas de sabão. 
E uma linda companhia,
que me desperta emoção
com quem vou,
 pra lá e pra cá.

A dança infinita, enfim, finda.
E volta a escuridão. 
Mas sei que haverá alguém 
que me fará ver a luz, 
estendendo sua mão.

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