15 de dezembro de 2012
Cavidades poéticas
Sombras mortais condensadas em desejos abstratos.
A felicidade diluída em cápsulas, três vezes ao dia.
Símbolos de liberdade acorrentam opiniões.
Ideais fúteis retocadas em sangue.
Os olhos fechados para orar, perdem
o reality horror show que ninguém quer ver.
Corrosão mental e inspiração demoníaca:
argumentos que mascaram a denúncia evidente
que a parca elite tenta acobertar em divinas marcas de status.
O destino sagrado da predestinação foi tirado de deus
e dado aos poucos porcos, fadados ao assassínio cruciante,
por meio de poder e direitos inumanos, inconscientes e ilógicos.
Tronos e armas, cravejado em diamantes,
crivam em nós, submissos e dormentes
o doce ardor da alienação intermitente.
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